Aung San Suu Kyi _nobel da paz de Myanmar - Cosmograma de notícias de perseguição política
Aung San Suu Kyi ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1991 e sempre advogou pela não-violência em um país que vem sendo governado por juntas militares sucessivas desde 1962. Nascida em 19 de junho de 1945, Aung San Suu Kyi, filha de Aung San, herói da independência birmanesa assassinado em 1947- foi nomeada embaixadora - e depois seguiu para Oxford.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
sábado, 13 de novembro de 2010
Cosmograma sobre Aung San Suu Kyi
Perfil:
Aung San Suu Kyi é símbolo de
resistência pacífica
Suu Kyi é libertada e aparece na porta de sua casa
Partidários de Suu Kyi aguardam sua libertação
Impedida de participar das primeiras eleições de Mianmar em duas décadas, realizadas em novembro de 2010, Suu Kyi é um símbolo de esperança para muitos em Mianmar.
Inspirada pelas campanhas dos líderes de defesa dos direitos civis Marting Luther King, nos EUA, e Mahatma Gandhi, na Índia, ela organizou comícios e viajou pelo país, pedindo reforma democrática pacífica e eleições livres.
Mas as manifestações foram brutalmente reprimidas pelo Exército, que tomou o poder em um golpe no dia 18 de setembro de 1988. O governo militar convocou eleições nacionais em maio de 1990. A LND de Aung San Suu Kyi venceu o pleito, apesar do fato de ela estar sob prisão domiciliar, e ter sido impedida de participar da votação. Mas a junta se recusou a entregar o poder, e permanece no controle do país desde então.
PRISÃO DOMICILIAR
As autoridades militares do país permitiram que ela viajasse para a Grã-Bretanha quando seu marido estava gravemente doente, mas ela se sentiu obrigada a recusar a oferta, porque temia não obter autorização para voltar ao país.
"NÃO SE PODE IMPEDIR A LIBERDADE"
Em uma rara entrevista em 2007 durante o levante que foi reprimido pelos militares, ela afirmou que a democracia "não tinha terminado em Mianmar"."Não importa a força física do regime, no final eles não podem parar as pessoas, eles não podem impedir a liberdade", disse ela a o jornalista britânico John Pilger.
"Nossa hora vai chegar". Mianmar é o nome do país do sudeste asiático e que foi retratado no filme: "Beyond Rangoon" dirigido por John Boorman retratando o período de agosto de 1988. (tradução Muito além de Rangoon).
domingo, 15 de novembro de 2009
Obama se manifesta sobre os absurdos políticos em Mianmar - Sudeste Asiático
O presidente americano, Barack Obama, intervem na antiga Birmânia, fazendo pedido pessoal ao primeiro-ministro de Mianmar, general Thein Sein, em favor da libertação da líder oposicionista Aung San Suu Kyi, nobelista da Paz.
A solicitação ocorreu durante um evento histórico que Obama teve com os dez líderes da Associação dos Países do Sudeste Asiático (Asean), encontro paralelo à cúpula da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec).
Foi a primeira vez que um dos governos estadunidenses se manifestou de problemas da antiga Birmânia. Sempre a ausência e indiferença estadunidense, foram evidente quanto aos encontros da ASEAN, pois isto sempre soa como cumplicidade a abusos como os ocorridos e comandados pelo governo militar de Mianmar, que foi apresentado no filme "Muito Além de Ragnun" .
Ragnun é a capital da ex-Birmânia, local estratégico geograficamente no sudeste asiático, perto da Malásia, Vietnan, Cambojda, Tailândia, Índia, países esquecidos e pouco destacados no cenário internacional.A líder oposicionista Suu Kyi ganhou as eleições de 1990, no entanto, a junta militar nunca permitiu que ela assumisse a Presidência.
A prisão domiciliar de San Suu Kyi se perpetua desde agosto e as autoridades de Mianmanr desejam mantê-la isolada do contato popular até as eleições do ano que vem.
São 14 anos de perseguição política e ações do governo militar.
Obama diz estar disposto a negociar com o governo militar de Mianmar, mas frisou que as sanções econômicas atualmente impostas ao país vão permanecer até a reversão da situação e da prisão da ativista Suu Kyi.
domingo, 20 de setembro de 2009
Mais de cinco mil presos políticos são anistiados em Mianmar
MIANMAR - A junta militar que governa Mianmar anunciou anistia para mais de cinco mil presos políticos. Dois jornalistas que apareciam na lista da ONG Human Rights Watch também foram beneficiados com a medida.
A anistia foi anunciada pela televisão estatal para celebrar o aniversário do golpe de Estado de 1988, que seguiu à repressão das manifestações pela democracia, e que terminou com a substituição de uma junta militar por outra.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Militares de Ragnun tentam segurar Aung San Suu Kyi, em vão
Conforme ocorre no mundo todo, e mais do que nunca no sudeste asiático, a mídia nas mãos dos "donos do jogo" (capitalistas selvagens, escravos do dinheiros, vícios e ignorância), é uma nova forma de prostituição a mídia faz o 4o poder, sempre com doses de má administração empresarial, o uso do "pires" sempre na mão, e o conteúdo vendido e transmitido visando alienar o povo e entorpecer, com a ausência da informação prioritária.
Mianmar tem uma líder de verdade, uma pessoa preparada, positiva, culta, nobelista, pacifista: Aung San Suu Kyi.
Mas o próprio povo, não exerce sua força política e permanece com surtos de lucidez e manifestações pífias, intimidados pelo governo militar, sendo incapaz de reconhecer e lutar pelos verdadeiros líderes libertários.
Infelizmente um povo alienado, despreparado e entorpecido pela mídia não se interessa pela política !
Isso fortalece provérbios cínicos :
"Ao povo pão e circo!"
"Quem não gosta de política é governado por quem aprendeu a gostar "
( É preciso reconhecer mais a importância da administração comunitária e da política, não adianta reclamar" !)
Cláudio Monteiro - correiodoclaudio1@hotmail.com
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Diplomata diz que Suu Kyi 'estala de energia' em Tribunal
Aung San Suu Kyi está na prisão de Insein, na capital de Mianmar
A líder pró-democracia de Mianmar, Aung San Suu Kyi, parecia "calma" e "estalando de energia" na audiência de seu julgamento nesta quarta-feira, na capital do país, Yangun, segundo um diplomata britânico que conseguiu permissão para assistir aos procedimentos.
Suu Kyi que passou os últimos quase 20 anos de sua vida é acusada de ter violado os termos de sua prisão domiciliar, depois que um americano, John Yettaw, atravessou a nado um lago para chegar à casa em que ela estava confinada.
Pelas normas da Constituição do país, Suu Kyi deveria ser libertada no dia 27 de maio, depois de seis anos consecutivos de prisão domiciliar. Mas, na semana passada, ela foi presa depois do incidente e levada ao presídio de Insein, na capital.
As autoridades birmanesas permitiram que um pequeno grupo de jornalistas locais e diplomatas estrangeiros pudessem participar do julgamento iniciado na segunda-feira. Não foi autorizado, entretanto, que fossem feitas imagens dos procedimentos.
O diplomata da Grã-Bretanha em Mianmar, Mark Canning, foi um dos que obteve permissão para observar os procedimentos no caso de Aung San Suu Kyi,
"Ela estava contida, ereta, estalando de energia, no comando de sua equipe de defesa. Os procedimentos foram um policial fornecendo várias provas contra o americano que teve acesso ao complexo onde ela estava", disse.
"Após a conclusão da sessão, ela falou rapidamente com os diplomatas que estavam lá, dizendo esperar encontrá-los em uma ocasião melhor", afirmou.
Canning elogiou a decisão do governo de permitir que jornalistas e diplomatas acompanhem o julgamento, que está sendo realizado a portas fechadas. Mas ele afirma que não acredita que o resultado será justo.
"Toda a parafernália de um julgamento está lá, os juízes, a promotoria, a defesa. Mas acho que esta é uma história na qual a conclusão já foi escrita. Então, não tenho nenhuma confiança no resultado", afirmou.
Fonte: BBC Brasil
Condenação de ativista em Mianmar gera protestos da comunidade internacional
Atualizado em 11 de agosto, 2009 - 16:03 (Brasília) 19:03 GMT
União Europeia ameaçou Mianmar com mais sanções econômicas
A condenação da líder da oposição em Mianmar, Aung San Suu Kyi, a 18 meses adicionais de prisão domiciliar, nesta terça-feira, gerou protestos da comunidade internacional e fez com que a União Europeia prometesse reforçar as sanções já existentes contra o regime do país asiático.
Em um comunicado publicado após a divulgação do veredicto, nesta terça-feira, a Presidência rotativa da União Europeia – ocupada atualmente pela Suécia – expressou sua condenação ao que classificou como "julgamento injustificado" de Suu Kyi e pediu a "libertação incondicional e imediata" da ativista, que recebeu o prêmio Nobel da Paz em 1991 e passou 14 dos últimos 20 anos detida.
"A União Europeia responderá com medidas adicionais contra os responsáveis por este veredicto. Além disso, a União Europeia irá reforçar as medidas restritivas contra o regime de Mianmar, incluindo (as que dizem respeito) a interesses econômicos. A UE enfatiza que está pronta para revisar, emendar ou reforçar suas ações à luz dos acontecimentos em Mianmar", diz o comunicado.
Em resposta ao veredicto, o governo da França convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas para terça-feira, pouco depois de o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, ter divulgado um comunicado em que afirma estar "desapontado" com a condenação de Suu Kyi.
"O secretário-geral lastima de modo veemente esta decisão e pede que o governo (de Mianmar) liberte imediatamente e incondicionalmente Aung San Suu Kyi", diz o comunicado.
O secretário-geral das Nações Unidas também expressou preocupação com o fato de a sentença de prisão domiciliar impedir a participação de Suu Kyi nas eleições de 2010 em Mianmar.
"A menos que ela e outros prisioneiros políticos em Mianmar sejam libertados e autorizados a participar de eleições livres e justas, a credibilidade do processo político (no país) continuará sob suspeita", afirmou.
Estados Unidos
A ativista foi condenada por um tribunal de Yangun por ter violado as regras da prisão domiciliar, ao permitir que um americano, John Yettaw, entrasse em sua casa em maio passado.
O governo dos Estados Unidos também expressou sua condenação à sentença.
Em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou que Suu Kyi "não deveria ter sido julgada nem condenada" e pediu que a junta militar que governa Mianmar "acabe com a repressão e comece um diálogo com a oposição e grupos étnicos".
"Também pedimos pela libertação dos mais de 2 mil presos políticos (de Mianmar), incluindo o americano John Yettaw. Estamos preocupados com a sentença cruel imposta a ele, especialmente devido a suas condições médicas", disse Hillary durante visita à República Democrática do Congo.
Resposta asiática
A sentença de prisão domiciliar anterior de Suu Kyi expirou no último dia 27 de maio. A nova condenação fará com que ela ainda esteja detida durante as eleições em Mianmar, que estão marcadas para maio do ano que vem.
O partido da ativista, a Liga Nacional pela Democracia, venceu a última eleição no país em 1990, mas nunca conseguiu assumir o poder.
Na Ásia, os governos das Indonésia e das Filipinas também condenaram a sentença contra Suu Kyi.
De acordo com a correspondente da BBC no sul da Ásia, Jill McGivering, no entanto, os governos de Índia e China, os maiores parceiros comerciais de Mianmar, evitaram fazer comentários públicos sobre a condenação.
Os dois países e a Tailândia têm sido acusados de apoiar o governo militar de Mianmar, especialmente depois de os países ocidentais terem adotado sanções econômicas contra o regime.